Ascensão da Sinagoga
a) Nome :
A destruição do templo de Jerusalém durante o exílio deu origem a uma nova instituição chamada sinagoga. O grego syn “junto” com agoge “modo de vida, conduta” tem a ideia de reunir para um modo de vida comum e refere-se literalmente a um “local de encontro” ou “lugar onde algo se reúne” .
b) Definição :
O centro da educação religiosa judaica em que os judeus se reuniam aos sábados para adoração, oração e instrução do Antigo Testamento.
c) Origem :
Durante o exílio judaico na Babilônia, seis séculos antes de Cristo (605-538 aC ), as primeiras sinagogas foram estabelecidas - provavelmente para ensinar as crianças hebraicas a manter sua religião distinta (por exemplo, monoteísta) em meio a ambientes pagãos (politeístas).
d) Diversidade :
Não existia nenhuma sinagoga típica. Visto que eram necessários apenas dez judeus para estabelecer uma, esta facilidade de “plantação de sinagoga” levou a uma grande variedade. As sinagogas tinham arquitetura, visões políticas e congregações diferentes (por exemplo, a Sinagoga dos Libertinos ou do Liberto em Atos 6:9, encontrada na Cidade de Davi).
Veja também
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e) Liderança :
Três tipos de líderes eram comuns:
(1) Anciãos : Foram necessários dez para iniciar a sinagoga e presume-se que eles tiveram uma influência contínua.
(2) Governante da sinagoga : Este superintendente geral mantinha a ordem nos cultos designando homens para ler as Escrituras, orar ou falar (Atos 13:15). Um chefe de sinagoga opôs-se à cura de Cristo no sábado (Lucas 13:14), provavelmente porque causou perturbação! O governante Crispo em Corinto acreditava em Cristo (Atos 18:8; cf. Lucas 8:41).
(3) Atendente da sinagoga : Era o "profissional religioso" que recebia salário por cuidar dos pergaminhos (Lucas 4:20), ensinar as crianças, tocar a trombeta para iniciar e terminar o sábado, presidir funerais e festas de luto e administração de punições – até mesmo espancamentos (Marcos 13:9). Muitas vezes ele morava na sinagoga e às vezes não era piedoso.
(4) Os fariseus exerceram influência nas sinagogas, mas não parecem ter mantido uma posição oficial.
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