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Quando enfadamos ao Senhor com Nossas Palavras? Malaquias 2:17

  • Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo? Malaquias 2:17
Título do Sermão: Enfadais ao Senhor com vossas palavras

Texto Base: Malaquias 2:17

Uma passagem forte e direta do profeta Malaquias, um texto que nos confronta de maneira surpreendente. O Senhor nos diz, por meio de seu profeta: "Enfadais ao Senhor com vossas palavras." (Malaquias 2:17). A palavra "enfadar" pode soar um pouco distante, mas seu significado é claro: cansar, aborrecer, irritar. E o Senhor nos pergunta: "Em que o enfadamos?"

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Às vezes, pensamos que nossas palavras são inofensivas. "São só palavras", costumamos dizer. Mas a Bíblia nos mostra que elas têm poder e peso diante de Deus. Quando nossas palavras não se alinham com a nossa fé, quando há uma desconexão entre o que dizemos e o que cremos, isso entristece o coração de Deus.

A Falsa Inocência e a Distorção da Justiça

O povo de Israel, no tempo de Malaquias, se fazia de inocente. Eles se viravam para Deus e perguntavam, com uma ingenuidade falsa: "Em que o enfadamos?" Eles não viam o mal em suas próprias palavras. Muitos de nós agimos da mesma forma. Murmuramos, reclamamos, e até mesmo distorcemos a verdade, mas nos surpreendemos quando somos confrontados.

E qual era o cerne do problema? Eles estavam dizendo: "Todo aquele que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor." Isso é o cúmulo da distorção. Chamar o mal de bem é uma ofensa direta à santidade de Deus. É como se disséssemos a Ele que Suas leis e Seus padrões não importam.

Eles também questionavam a própria existência do juízo de Deus, dizendo: "Onde está o Deus do juízo?" Essa é uma dúvida perigosa que revela falta de confiança no caráter de Deus. É um questionamento que surge quando não vemos a justiça imediata, e nos faz pensar que Deus é indiferente ou que Sua justiça não virá.

A Promessa da Vinda do Senhor

Deus não é indiferente. Ele não fica de braços cruzados diante de nossas palavras e atitudes. E a resposta para a dúvida do povo é, ao mesmo tempo, uma promessa e um aviso: "Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim." (Malaquias 3:1).

Deus envia mensageiros para nos corrigir, para nos chamar ao arrependimento. E a profecia se cumpre de forma gloriosa na pessoa de João Batista, o mensageiro que preparou o caminho para o Senhor Jesus. O mesmo Jesus, que é o Anjo da Aliança, virá, de repente, ao seu templo. A justiça de Deus não falhará!

O Fogo Purificador

Malaquias descreve a vinda do Senhor com uma imagem poderosa: "Ele é como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros." (Malaquias 3:2). O juízo de Deus não é apenas para destruir. Ele é um fogo que purifica, que separa o metal precioso da escória. É um sabão que limpa e remove as impurezas.

E onde esse processo de purificação começa? O versículo 3 nos diz: "Assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi." Deus começa o juízo pela liderança espiritual. Ele primeiro purifica aqueles que deveriam ser exemplos de santidade. Isso nos mostra que Deus leva a sério a responsabilidade daqueles que estão à frente de Seu povo.

O resultado dessa purificação é um culto renovado: "para que tragam ao Senhor ofertas em justiça." O alvo de Deus não é apenas o juízo, mas a restauração. Ele quer que voltemos a oferecer a Ele um culto verdadeiro e aceitável, não meras formalidades, mas uma adoração que vem de corações limpos.

A Imutabilidade de Deus: Nossa Esperança

Irmãos, a Palavra de Deus nos convida hoje a examinar nossas próprias palavras e corações. Estaríamos nós, de alguma forma, enfadando o Senhor com nossas murmurações, nossas críticas ou nossa falta de fé?

Apesar de todas as nossas falhas, há uma esperança gloriosa: "Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." (Malaquias 3:6).

A nossa salvação não está na nossa perfeição, mas na fidelidade e imutabilidade de Deus. Ele permanece o mesmo, e Sua promessa de perdão e restauração é a nossa âncora. Ele nos dá a oportunidade de nos arrependermos e nos voltarmos para Ele.

Que o Senhor nos ajude a vigiar nossas palavras, a alinhar nossos corações com a Sua justiça, e a viver em constante gratidão por Sua imutável fidelidade. Amém.


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Conclusão

Como está seu relacionamento com Deus? Que não possamos ser, como filhos de Israel, permita-nos ficar distantes de Deus e de nosso amor pode esfriar. 

O melhor lugar para se relacionar com Deus é tão perto quanto possível. Que sejamos aqueles que temem (respeitam profundamente) o Senhor. Possa nosso foco nEle ser evidente em nossa conversa!

Deus tem grandes coisas reservadas para aqueles que optam por temê-lo e andar em Seus caminhos. Vamos adorar a Deus com corações verdadeiros. No meio da igreja de Cristo.


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Autor: Ronaldo G. Silva é Bacharel em Teologia e Professor de Homilética sendo Pós-Graduado em Educação pela UFF. Entusiasta do trabalho de evangelização e divulgação da Palavra de Deus.
 

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