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3 Diferenças entre Judas e Pedro Mateus 26:69 – 27:5, Marcos 16:6-7

3 Diferenças entre Judas e Pedro Mateus 26:69 – 27:5, Marcos 16:6-7


Duas situações muito ruins nos são apresentadas na escritura acima, e nenhum dos personagens principais tem do que se orgulhar.

1. Pedro amava Jesus. 

A primeira situação envolvia Pedro; um homem que conhecemos bem, um homem que sempre tinha muito a dizer sobre tudo. Ele era impulsivo, espontâneo e nunca ficava sem palavras. Ele amava Jesus profundamente e fazia parte de Seu círculo íntimo de três.

Pedro entendeu o fato de que a vida eterna só poderia vir por meio de Jesus Cristo. Então, quando a multidão rejeitou Jesus e partiu depois de Seu discurso “coma minha carne e beba meu sangue”, Pedro se tornou o porta-voz do lado 'Permanecer'. “Senhor, para quem iremos nós?” ele perguntou. “Tu tens palavras de vida eterna” (João 6:68).

Seu ouvido estava aberto para ouvir a voz de Deus depois que Jesus fez a pergunta: “Quem dizem os homens que eu, o Filho do Homem, sou?” Pedro foi rápido em responder: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13-17).

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2. Pedro lutou com os soldados evitar a prisão de Jesus

Ele saltou em Sua defesa quando os soldados vieram prendê-Lo, pegou sua espada e golpeou a cabeça de um homem, cortando-lhe a orelha (João 18:10). Portanto, não há dúvida de que Pedro amava Jesus e estava firmemente em Seu acampamento.

3. Pedro negou Jesus, mas abriu espaço para o Perdão

Mais tarde naquela noite, tudo desmoronou. Pedro seguiu Jesus até onde pôde, querendo ver o que aconteceria após Sua prisão. Seu colega João o levou ao pátio do sumo sacerdote, onde Jesus estava sendo julgado. Uma das servas o reconheceu como discípulo de Jesus e o indicou ao grupo. Pedro negou Jesus por medo e, em pouco tempo, ele o havia negado três vezes (como Jesus havia dito que faria). Ele falhou, e falhou miseravelmente.

Pedro saiu do pátio depois de negar Jesus e chorou amargamente. A Bíblia não as descreve como lágrimas de arrependimento. Sem dúvida, eram lágrimas de vergonha e auto-aversão.

Pedro enxugou as lágrimas e voltou para onde os outros discípulos estavam reunidos. Não sabemos se ele confessou imediatamente sua negação ao grupo ou guardou para si mesmo, mas o ponto principal é que ele voltou para seus irmãos.

É comumente aceito que Marcos foi o primeiro evangelho escrito, e que o apóstolo Pedro foi sua principal fonte de informação. Se for esse o caso, não é de surpreender que um detalhe específico da manhã da ressurreição apareça apenas no evangelho de Marcos. Marcos 16:6-7 relata o anjo na tumba dizendo: “Não se assuste. Você procura Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele está ressuscitado! Ele não está aqui... Mas vão, digam aos Seus discípulos – e a Pedro – que Ele está indo adiante de vocês para a Galiléia...”

  • Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.  João 21:17


1. Judas amava o dinheiro mais do que Jesus

Judas passou três anos com Jesus, assim como todos os outros discípulos.

Não há dúvida de que Judas tinha Jesus em alta consideração. Ele não teria permanecido por três anos se não O tivesse amado e respeitado. Ele era muito confiável por seus irmãos, a ponto de o nomearem tesoureiro de seu grupo. (Foi uma grande honra, visto que no grupo havia empresários e um ex-cobrador de impostos que sabiam muito sobre como lidar com dinheiro.)

Judas, entretanto, tinha uma falha fatal. 

Ele amava o dinheiro mais do que amava Jesus. Esse amor ao dinheiro o transformou em um ladrão. Quando Maria pegou uma libra de perfume (que valia o salário de um ano para o trabalhador médio) e derramou nos pés de Jesus, Judas disse: 'Que desperdício! Por que esse perfume não foi vendido e o dinheiro dado aos pobres? Como nos diz a escritura, ele não tinha interesse nos pobres, apenas em seu próprio bolso (João 12:3-6).

2. Judas entregou Jesus aos soldados


Esse amor pelo dinheiro fez com que Judas arquitetasse um plano de negócios que ele achava que não poderia falhar. Ele decidiu trair Jesus, vendê-lo aos fariseus por tanto quanto pudesse e dar a si mesmo um bom pagamento.

Ele provavelmente presumiu que Jesus seria preso, mas depois escapou por entre os dedos de seus captores, o que era um pensamento razoável. No passado, ele tinha visto Jesus em ação. Em João 8, Jesus estava no templo e se identificou como o grande “EU SOU”. Os que ouviram rapidamente juntaram pedras para apedrejá-lo, “mas Jesus escondeu-se e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim passou” (João 8:59).

Então Judas foi aos principais sacerdotes (Mateus 26:14-16) e fez um acordo com eles para trair Jesus por 30 moedas de prata. Após a refeição que chamamos de “a última ceia”, Judas pegou os soldados e os levou ao Jardim do Getsêmani, sabendo que este era um dos locais de oração preferidos de Jesus.

Jesus foi preso, mas as expectativas de Judas foram destruídas. Ele não apenas se esgueirou por entre a multidão e escapou. Ele não invocou fogo do céu nem atingiu seus captores com cegueira. Não havia um milagre para ser visto em qualquer lugar! Em vez disso, Ele foi amarrado e levado a julgamento por Anás e Caifás (João 18:13) e, tendo sido condenado à morte, levado a Pilatos para ser crucificado.

3. Judas não deu tempo para o perdão, pois tirou sua vida

Quando Judas viu isso, ele correu de volta aos principais sacerdotes para cancelar o acordo e reembolsá-los, mas era tarde demais para isso. As coisas deram terrivelmente errado e ele estava cheio de remorso por trair seu amigo, um homem inocente. Ele jogou o dinheiro de volta para os sacerdotes e partiu.

É aqui que as histórias seguem em direções muito diferentes e onde precisamos focar nossa atenção ao olharmos para nossas próprias vidas, nossos próprios fracassos e nossas próprias respostas.

Judas não deu essa opção a Jesus. Judas não deu tempo para o perdão. Ele fechou a porta a qualquer possibilidade de redenção ou reconciliação. Ele deixou o templo dominado por sua culpa e vergonha. Ele encontrou um lugar onde poderia fazer a única coisa que sentia ser justificada por seu pecado e traição. Ele encontrou uma corda, encontrou uma árvore e se enforcou.

Ele não considerou o fato de que, embora Jesus soubesse tudo sobre seu plano, Ele não o condenou ou o impediu de seu ato diabólico. Ele não pensou ou analisou por que Jesus o alimentou, lavou e enxugou seus pés como um escravo e o chamou de “amigo”.

Então Judas não precisou ir muito longe para buscar a confirmação de que Jesus é um Deus que perdoa o pior dos pecadores, mesmo que sejam chamados de santos. Ele não precisava olhar além de suas próprias experiências anteriores com Jesus.

3 Diferenças entre Judas e Pedro Mateus 26:69 – 27:5, Marcos 16:6-7

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Conclusão

Você nunca sabe o que pode acontecer. Deus tem uma maneira incrível de trabalhar por meio de Seu corpo, Sua igreja, Seus profetas, Seus ministros, Seus santos, para nos alcançar em nosso estado mais baixo.

Você dará a Deus uma chance de salvá-lo, mesmo que você não mereça ser salvo? Perdoar você mesmo não merecendo perdão? Ou você vai acabar com tudo agora em um estado de auto-aversão e desespero?

Por favor, receba o encorajamento da palavra de Deus hoje. Nunca se afunde no desespero e negue a Jesus a oportunidade de fazer o que Ele faz de melhor. Ele enviou uma mensagem aos Seus discípulos – e a você – de que Ele quer trazê-lo de volta para Ele.

Isso pode parecer contra-intuitivo, mas quando pecamos, nunca devemos abandonar a casa de Deus ou o povo de Deus. Mesmo que sintamos que não podemos falar com Deus, ou que Ele não nos ouvirá, fique perto da casa de Deus e do povo de Deus!

Podemos apenas imaginar o sentimento incrível que tomou conta de Pedro quando ele ouviu essas palavras repetidas pelas mulheres que tinham estado no sepulcro! Jesus tinha-lhe enviado uma palavra de convite pessoal e particular!

Dê a Deus uma chance de fazer o que Ele faz de melhor. Sua maior obra é reconciliar os pecadores consigo mesmo.




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Autor: Ronaldo G. Silva é Bacharel em Teologia e Professor de Homilética sendo Pós-Graduado em Educação pela UFF. Entusiasta do trabalho de evangelização e divulgação da Palavra de Deus.
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