Jeroboão: O protótipo da religião falsa (1 Reis 12:1-33)

Jeroboão Mudou o Objeto de Adoração (1 Reis 12:1-33; Êxodo 20:3-5; Deuteronômio 6:13):

Jeroboão foi o rei das dez tribos do norte de Israel após a divisão do reino. Ele mudou o objeto de adoração ao instituir dois bezerros de ouro para representar os deuses que levaram o povo a adorar. Isso foi uma clara violação dos mandamentos de Deus dados no Êxodo 20:3-5 e Deuteronômio 6:13, que proibiam a adoração de outros deuses ou imagens esculpidas.

Jeroboão Fez Dois Bezerros de Ouro (1 Reis 12:28):

Jeroboão erigiu dois bezerros de ouro, um em Betel e outro em Dã, como objetos de adoração. Esses bezerros de ouro se tornaram ícones de culto que substituíram a adoração ao Deus verdadeiro. Isso representou uma clara apostasia e idolatria por parte de Jeroboão e do povo de Israel.

Jeroboão Mudou o Local de Adoração (Deuteronômio 12:10-11):

Deuteronômio 12:10-11 instrui que, depois de entrar na terra prometida, o lugar de adoração seria determinado pelo próprio Deus. Jeroboão desobedeceu a essa instrução, mudando o local de adoração de acordo com seus próprios interesses políticos, a fim de consolidar seu poder e evitar que o povo fosse a Jerusalém, no reino de Judá, para adorar.

Jeroboão Montou Seus Bezerros de Ouro em Dã e Betel (1 Reis 12:29):

Jeroboão estabeleceu bezerros de ouro em Dã e Betel como alternativas ao templo em Jerusalém. Isso não apenas violou os mandamentos de Deus sobre a adoração, mas também criou uma religião falsa e sincrética, combinando elementos do culto a Deus com elementos pagãos e idolátricos.

Jeroboão Mudou o Sacerdócio (Números 3:5-13):

Jeroboão nomeou sacerdotes que não eram descendentes da tribo de Levi, como prescrito na lei de Deus. Isso contrariou a ordem divina estabelecida em Números 3:5-13, que designava a tribo de Levi como responsável pelo sacerdócio e pelos rituais religiosos. Ao fazer isso, Jeroboão minou a autoridade espiritual legítima e desobedeceu às leis divinas relativas ao sacerdócio. Suas mudanças na adoração e no sacerdócio contribuíram para a apostasia e a corrupção religiosa em Israel.

Jeroboão Foi Nomeado Sacerdote Dentro de Todas as Classes de Pessoas (1 Reis 12:31):

Jeroboão, ao estabelecer seu próprio sistema religioso, desafiou a ordem divina que prescrevia que apenas os levitas podiam servir como sacerdotes no culto a Deus. Sua ação de nomear sacerdotes de todas as classes sociais representou uma ruptura com o modelo estabelecido por Deus e uma tentativa de consolidar seu poder ao controlar a religião.

Jeroboão Mudou o Dia da Festa (1 Reis 12:32):

Jeroboão alterou o calendário religioso, movendo a festa que Deus havia estabelecido para o sétimo mês, dia 15 (Festa dos Tabernáculos), para o oitavo mês, dia 15. Essa mudança não apenas violou as instruções divinas, mas também mostrou seu desejo de exercer controle sobre os rituais religiosos para manter o poder e evitar que as pessoas fossem a Jerusalém, onde a adoração verdadeira ocorria.

A Religião de Jeroboão Teve Origem no Coração Humano (1 Reis 12:26, 32):

O versículo 26 menciona que Jeroboão teve a ideia de criar seus próprios bezerros de ouro. Isso destaca que sua religião foi uma inovação humana, não ordenada por Deus. A mudança na religião foi influenciada por seus próprios interesses políticos e desejo de manter o controle sobre o povo.

A Religião de Jeroboão Foi Instituída para Seus Próprios Fins Egoístas (1 Reis 12:27-29):

Jeroboão tinha medo de que, se o povo continuasse a ir a Jerusalém para adorar, eles eventualmente se voltassem contra ele, o rei do reino do norte. Para evitar isso, ele instituiu sua própria religião com bezerros de ouro em Dã e Betel. Isso foi uma estratégia política egoísta para manter seu poder e evitar a unificação religiosa e política com o reino do sul.

Jeroboão: O protótipo da religião falsa (1 Reis 12:1-33)

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Jeroboão Mudou as Exigências de Deus - A Religião de Jeroboão Era Acomodatícia e Conveniente para o Povo (1 Reis 12:28):

Ao substituir o culto ao Deus verdadeiro por bezerros de ouro, Jeroboão criou uma religião acomodatícia que era conveniente para o povo. Não exigia uma viagem a Jerusalém nem obediência estrita aos mandamentos de Deus. Isso tornou sua religião atraente, mas também profundamente desviada, pois desconsiderava os requisitos divinos para a adoração verdadeira e a obediência à Lei de Deus.

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Autor: Ronaldo G. Silva é Bacharel em Teologia e Professor de Homilética sendo Pós-Graduado em Educação pela UFF. Entusiasta do trabalho de evangelização e divulgação da Palavra de Deus.

Jeroboão: O protótipo da religião falsa (1 Reis 12:1-33)