Como viver além da religiosidade?

Não se contente em viver uma vida meramente religiosa. Viva uma vida de amor. Tiago 1:19-27;

Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:26,27

Vivemos em um mundo cheio de religiosidade e pouco amor!

Não importa o que aconteça, apesar de nossas diferenças, mal-entendidos e dúvidas, devemos permitir que o amor de Cristo supere tudo em nossos relacionamentos.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4-7

Sim, é possível haver unidade sem uniformidade, harmonia sem homogeneidade, acomodação sem acordo e respeito sem arregimentação. O AMOR é o que torna isso possível!

Quando falamos de religião , estamos nos referindo a um sistema de crenças, doutrinas, códigos de conduta e culto a um ser supremo . Estas são as coisas que acreditamos, dizemos e fazemos em nosso esforço para agradar nosso Deus.

Podemos listar várias religiões mundiais proeminentes, algumas nem mesmo arranhando a superfície das muitas outras que existem entre vários grupos indígenas. Temos cristãos e judeus, muçulmanos e hindus, budistas e sikhs, e não vamos esquecer as religiões muito proeminentes do humanismo, agnosticismo e ateísmo (onde os humanos se tornam o ser supremo).

O Amor ensinado por Cristo supera a Religiosidade

A Igreja de Cristo: Infelizmente, não tenho certeza se a primeira resposta é "amorosa". Pesado em doutrina e leve em amor. Considere Éfeso em Apocalipse 2: 3

A Igreja do Amor Abomina o pecado, mas ama os pecadores II Tes. 3: 14-15

Temos muita dificuldade em distinguir entre eles. Fil. 3:18

Paulo descreve os inimigos da cruz. Esse fato o levou às lágrimas. Ga 6: 1

A Igreja do Amor Despreza o erro doutrinário mas ama aqueles que estão errados. Por que fazemos tal exceção a isso? Porque representa o que nosso Pai Celestial deseja. Romanos 10: 1-2

Uma das coisas que tem caracterizado a expressão religiosa ao longo dos séculos é que muitas pessoas religiosas rotineiramente se metem em discussões, brigas, guerras e derramamento de sangue.

Jesus prega o amor, a harmonia, a tolerância, a paz na terra e a boa vontade para todos os homens.

As coisas ficaram tão ruins que muitas vezes ouvimos a afirmação de que há duas coisas sobre as quais as pessoas nunca deveriam falar: política e religião. (E é claro que sabemos que muitas vezes a religião é uma parte muito importante do que determina nossas posições políticas.)

A Vida Religiosa em Tiago 1 não é ruim

Não deixe que isso o desencoraje a acreditar que a religião é uma coisa ruim por si só. Pelo contrário, se vivermos uma vida religiosa como Tiago descreveu em sua epístola, realmente estaremos indo bem ( Tiago 1:27 ). É extremamente importante que cuidemos de nossas viúvas e órfãos durante seu tempo de necessidade e vivamos vidas puras e santas, imaculadas e imaculadas pela pecaminosidade desenfreada do mundo ao nosso redor . Esta é a religião pura que devemos praticar, não o uso de calúnias, bombas e guerra.

A religião sem amor é propensa à acusação, suposição, comportamento ímpio, imoral e ilegal.

Por favor, entenda. Viver além de ser meramente religioso e viver no amor não significa que não temos compromisso, absolutos, espinha dorsal, crenças inegociáveis. Não significa “vale tudo”, “cada um tem razão”, ou “todos os caminhos levam ao céu”. (Eu percebo perfeitamente o grave perigo de as pessoas se afastarem de uma mensagem como esta tendo chegado a essas conclusões errôneas.)

Não “ofenda” ninguém (Jeremias 5:31). Pregue o que é desejado (2 Timóteo 4: 1-5). Doutrina é importante Deve ser bom (1 Timóteo 1:10; 4:16; Tito 2: 1). Lute pela “fé” “Apenas pregue o amor”.

Devemos nos preparar para compartilhar amorosamente as más notícias com aqueles que devem ouvi-las, a fim de aceitar as boas novas

No entanto, devemos estar cientes de que, até a vinda de Jesus, teremos que lidar com fortes diferenças de opinião, posições fortemente mantidas e conflitos entre irmãos – coisas que podem facilmente levar a amargura, ódio e guerras pessoais se simplesmente nos contentarmos com a religião.

Como ir além da mera religião para um lugar de amor.

Atos 4:36 nos fala de um homem chamado José (Barnabé) que viveu de tal maneira que os apóstolos acharam necessário mudar seu nome de José (que significa “Que Deus aumente”) para Barnabé – o “Filho do Encorajamento”.

Foi ele quem preparou o caminho para Paulo encontrar os apóstolos em Jerusalém ( Atos 9:27 ) e colocou sua própria reputação em risco para que eles dessem a Paulo uma audiência compassiva.

Ele fez parte da primeira equipe missionária estrangeira a levar o evangelho aos gentios ( Atos 13:46 ) e foi um amigo fiel e parceiro de Paulo por mais de uma década ( Gálatas 2:1 ).

Eles acabaram tendo uma discórdia muito forte entre si e terminaram sua parceria, devido ao fato de Barnabé querer estender uma mão de amor e restauração a João Marcos, um jovem que havia falhado com eles no passado ( Atos 15:39 ). Este ato de amor para com Marcos o levou a se tornar um ministro proficiente e útil do evangelho, a ponto de o próprio Paulo mais tarde solicitar sua ajuda como “sendo útil para mim no serviço” ( 2 Tm. 4:11 ). Marcos se tornou o primeiro escritor do Evangelho a registrar a biografia de Jesus Cristo, que atualmente temos em nossas Bíblias, 2.000 anos depois.

Esse é o poder de um cristão que vive em amor! Temos o poder de mudar a vida dos outros de tal maneira que seu uso e eficácia para o Reino de Deus supere em muito o nosso.

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Conclusão

O amor é paciente, o amor é bondoso, o amor acredita em todas as coisas, espera em todas as coisas . Esta é a vida além da religião.

Deus não nos julga apenas pela maneira como aderimos a um código de conduta, regras e regulamentos, mas pelo amor que demonstramos a nossos irmãos e irmãs e àqueles em nosso mundo fora da igreja. (O amor realmente cobre uma multidão de pecados ( 1 Pedro 4:8 )!

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Autor: Ronaldo G. Silva é Bacharel em Teologia e Professor de Homilética sendo Pós-Graduado em Educação pela UFF. Entusiasta do trabalho de evangelização e divulgação da Palavra de Deus.

Como viver além da religiosidade?