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O que é Fazer Discípulos? Mateus 28:19

 O que é Fazer Discípulos?

  • ¹⁹ Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19

I. O Significado de Ser um Discípulo

A. A Definição de Discípulo

    1. A palavra discípulo significa, literalmente, "alguém que aprende".

        ◦ Denota "alguém que segue o ensinamento de outro" (Vine).

        ◦ Um discípulo não era apenas um aprendiz, mas também um seguidor fiel.

        ◦ Por essa razão, os discípulos eram vistos como imitadores de seus mestres.

    2. O objetivo de ser um discípulo é se tornar como o mestre.

        ◦ Conforme Jesus afirmou: "Todo aquele que for bem instruído será como o seu mestre" - Lucas 6:40.

        ◦ Assim, ser um discípulo de Jesus significa se esforçar para ser como Ele!

    3. Segundo Paulo, isso está em sintonia com o objetivo de Deus na redenção da humanidade: que sejamos conformes à imagem de Seu Filho - Romanos 8:29.

        ◦ Você tem um desejo profundo de seguir Jesus e se tornar como Ele? Se não tiver, não se pode dizer que você é verdadeiramente um de Seus discípulos.

B. As Marcas de um Discípulo

    1. Aquele que permanece nas palavras de Jesus - João 8:31.

        ◦ Isso implica ser um estudante dedicado dos ensinamentos de Cristo.

        ◦ Também exige que sejamos praticantes da Palavra - Mateus 7:21-27; Tiago 1:21-25.

    2. Aquele que ama os irmãos - João 13:34-35.

        ◦ Com um amor modelado no amor de Jesus ("assim como eu vos amei").

        ◦ Com um amor visível para o mundo ("por isso todos saberão").

        ◦ Um amor que se torna possível quando somos nascidos de novo - 1 Pedro 1:22-23.

    3. Aquele que dá muito fruto - João 15:8.

        ◦ Note a palavra "muito" (também encontrada no versículo 5).

        ◦ Jesus não fala de uma boa ação ocasional.

        ◦ Mas de um estilo de vida que leva as pessoas a glorificarem a Deus! - Mateus 5:16.

        ◦ Ser um discípulo de Jesus exige mais do que apenas ser um membro casual da igreja; requer compromisso com os ensinamentos de Cristo, amor pelos irmãos e dar fruto.


II. O Ato de Fazer um Discípulo

    1. Na versão de Mateus sobre "A Grande Comissão", o comando central de Jesus é claro:

        ◦ "Vão, portanto, e façam discípulos de todas as nações" - Mateus 28:18-20.

        ◦ Jesus queria que seus apóstolos fizessem discípulos.

    2. Você se considera um discípulo de Jesus?

        ◦ É bem provável que você acredite em Jesus.

        ◦ Talvez você até frequente a igreja regularmente.

        ◦ Mas será que isso é o suficiente para ser um de seus discípulos? Vamos analisar o que a Bíblia diz sobre o assunto.

Agora que entendemos a natureza do discipulado, como alguém pode começar essa jornada? Para a resposta, voltamos ao nosso texto inicial (Mateus 28:19-20).

A. O Processo Envolve o Batismo

    1. Por que o batismo?

        ◦ Lembre-se do objetivo do discipulado: ser como Jesus.

        ◦ Ele era santo e sem pecado, mas nós somos pecadores e, ainda assim, devemos ser como Ele.

        ◦ Felizmente, o batismo é descrito como um ato de fé que nos coloca em contato com o sangue purificador de Jesus Cristo, para que possamos ser perdoados - Atos 2:38; 22:16; Romanos 6:3-4.

        ◦ É também o meio pelo qual "nos revestimos de Cristo" - Gálatas 3:27.

        ◦ O batismo, portanto, é o ponto de partida lógico para o verdadeiro discipulado!

    2. O que é o batismo?

        ◦ É um ato de submissão que deve ser precedido pela fé em Jesus e pelo arrependimento dos nossos pecados - Atos 2:36-38; 8:36-37.

        ◦ É um ato que envolve um sepultamento em água, no qual a pessoa é levantada para andar em novidade de vida pelo poder de Deus - Atos 8:38; Romanos 6:3-4; Colossenses 2:12.

    3. Quando realizado de acordo com a Palavra de Deus, o batismo se torna um ato de fé da nossa parte que resulta em uma obra maravilhosa de Deus em nossas vidas.

        ◦ Nossos pecados são lavados pelo sangue de Jesus - Atos 22:16; Efésios 5:25-27.

        ◦ Somos regenerados e renovados pelo Espírito de Deus - Tito 3:5-6.

        ◦ Quando feito com fé e arrependimento, o batismo é verdadeiramente um novo nascimento, envolvendo tanto a água quanto o Espírito! - João 3:5.

B. O Processo Inclui Ensino e Obediência

    1. Isso nos leva de volta à própria definição de discipulado.

    2. Jesus claramente declara:

        ◦ Devemos ser ensinados (ou seja, ser aprendizes).

        ◦ Devemos observar (ou seja, ser seguidores e praticantes).

    3. Dessa forma, iniciamos uma vida dedicada a aprender e a praticar tudo o que Jesus ordenou.

        ◦ Devemos permanecer firmes na doutrina dos apóstolos - Atos 2:42.

        ◦ Devemos imitá-los, assim como eles imitaram a Cristo - 1 Coríntios 11:1.

        ◦ O batismo é, portanto, o início de uma vida de aprendizado e obediência às palavras de Jesus Cristo - Lucas 6:46.

O que é Fazer Discípulo? Mateus 28:19

Veja também

  1. A Palavra de Deus é Suficiente 2 Timóteo 3:16-17
  2. O Que Significa Falar de Acordo com os Oráculos de Deus? 1 Pedro 4:11
  3. Nomes e Títulos Atribuídos ao Senhor Jesus.

Conclusão

Somente aqueles que praticam tudo o que Jesus ordenou podem ser verdadeiramente chamados de Seus discípulos!

Estudo Bíblico sobre 1 Coríntios 9:1-27 - Qual é o Prêmio que o Cristão deve Ganhar?

Negação do Ego e Disciplina no Ministério do Evangelho

Passagem Bíblica: 1 Coríntios 9:1-27 Versículo-Chave: "Tudo faço por causa do evangelho, para dele me tornar coparticipante." (1 Coríntios 9:23) Proposição: O ministério de Paulo é um exemplo de alguém que limita sua própria liberdade e direitos em prol do Evangelho e da salvação das almas.

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I. O Direito de Paulo ao Sustento Financeiro (1-14)

Nesta seção, Paulo defende seu direito como apóstolo de ser sustentado financeiramente pelo ministério, embora ele mesmo não tenha exercido esse direito em Corinto.

    • A. Autoridade como Ministro (1, 2): Paulo estabelece sua autoridade não apenas como um cristão livre, mas também como um apóstolo enviado por Cristo. Ele foi um dos fundadores da igreja em Corinto, e o próprio crescimento e fé dos crentes são a prova de sua autoridade apostólica.

  • ¹ Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor? ² Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor. 1 Coríntios 9:1,2

    • B. Direitos como Ministro (3-5): Paulo questiona se ele e seus companheiros de ministério não têm o direito de receber sustento. Ele argumenta que têm o direito de receber sustento para suas necessidades básicas (comida, bebida) e, se tivessem, para suas famílias.

  • ³ Esta é minha defesa para com os que me condenam.⁴ Não temos nós direito de comer e beber?⁵ Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 1 Coríntios 9:3-5

    • C. Fundamentos para o Direito ao Sustento (5-14):

        ◦ 1. O Exemplo de Outros Apóstolos (5, 6): Paulo aponta para os outros apóstolos e para os irmãos do Senhor, que eram sustentados em seu ministério.

  • ⁶ Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 1 Coríntios 9:6

        ◦ 2. O Princípio do Direito Comum (7): Ele usa exemplos da vida diária (soldado, agricultor, pastor) para ilustrar que todo trabalho merece recompensa.

  • ⁷ Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado? 1 Coríntios 9:7

        ◦ 3. O Ensino das Escrituras (8-10): Citando a lei de Moisés sobre o boi que debulha o trigo (Deuteronômio 25:4), Paulo mostra que Deus se importa até com os animais de trabalho e, portanto, se importa muito mais com aqueles que trabalham na Sua obra.

  • ⁸ Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?⁹ Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois?¹⁰ Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. 1 Coríntios 9:8-10

        ◦ 4. O Direito do Santo Ministério (11-13): Paulo argumenta que, se aqueles que servem no ministério espiritual dão coisas espirituais, é justo que recebam em troca coisas materiais. Ele também faz um paralelo com o sacerdócio no templo, que era sustentado pelas ofertas.

  • ¹¹ Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? ¹² Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.¹³ Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? 1 Coríntios 9:11-13

        ◦ 5. A Ordem do Senhor (14): Finalmente, Paulo recorre a uma ordem direta de Jesus, que instruiu Seus discípulos a serem sustentados por aqueles a quem ministravam (Mateus 10:10; Lucas 10:7).

  • ¹⁴ Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. 1 Coríntios 9:14

II. A Negação do Ego de Paulo e a Recusa de Seus Direitos (15-23)

Apesar de ter todos os direitos acima, Paulo decide não exercê-los, demonstrando uma profunda negação de si mesmo em prol da missão.

    • A. Ele Recusa Seus Direitos Ministeriais para Ganhar uma Recompensa (15-18):

  • ¹⁵ Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória. ¹⁶ Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!¹⁷ E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.¹⁸ Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho. 1 Coríntios 9:15-18

        ◦ 1. Sua Recusa é Voluntária (15): Ele afirma que prefere a morte a ser privado de sua razão de glória.

        ◦ 2. A Pregação é uma Obrigação (16, 17): Paulo não pode deixar de pregar o Evangelho, pois foi uma responsabilidade que lhe foi confiada. A pregação em si não lhe dá glória, pois é uma obrigação.

        ◦ 3. Sua Recompensa é Pregar de Graça (18): Sua verdadeira recompensa e motivo de glória é poder pregar o Evangelho sem ser um fardo financeiro para ninguém.

    • B. Ele Limita Seus Direitos Humanos para Ganhar os Perdidos (19): Paulo se torna escravo de todos por amor, para que possa ganhar o maior número possível de pessoas para Cristo.

  • ¹⁹ Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais 1 Coríntios 9:19

    • C. Ele Limita Seus Direitos Cristãos para Alcançar os Perdidos (20-22):

        ◦ 1. Para alcançar os judeus, ele vive como um judeu.

        ◦ 2. Para alcançar aqueles sob a Lei, age como se estivesse sob a Lei.

        ◦ 3. Para alcançar os gentios, age como se estivesse sem a Lei.

        ◦ 4. Para alcançar os fracos na fé, torna-se fraco.

    • D. Ele Faz Tudo pelo Evangelho (23): O motivo por trás de toda essa negação e sacrifício é o Evangelho. Ele faz tudo para ser coparticipante das bênçãos do Evangelho, ou seja, para participar da obra de Deus de forma mais eficaz.

  • ²³ E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele. 1 Coríntios 9:23

III. A Disciplina e a Privação Pessoal de Paulo (24-27)

A vida cristã e o ministério não são um passeio. Eles exigem disciplina e autodomínio, comparáveis ao treinamento de um atleta.

    • A. O Cristão Deve Viver e Servir para Ganhar o Prêmio de Deus (24): Paulo usa a analogia de uma corrida. Assim como em uma corrida, apenas um vencedor recebe o prêmio, mas ele motiva os crentes a correrem de tal forma que todos possam receber o prêmio eterno.

  • ²⁴ Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. 1 Coríntios 9:24

    • B. Treinamento e Disciplina Rígidos são Necessários (25-27):

        ◦ 1. Seu Prêmio é Eterno e Incorruptível (25): O prêmio de Deus é de valor duradouro, diferente de uma coroa perecível que um atleta recebe.

        ◦ 2. Ele Corre com Determinação (26): Paulo não corre sem propósito. Ele tem um objetivo claro e se esforça para alcançá-lo.

        ◦ 3. Ele Luta para Vencer (26): Ele compara seu ministério a um boxeador, que luta com um objetivo, não apenas para bater no ar.

        ◦ 4. Ele Deve Submeter Seu Corpo ao Controle Total (27): Paulo reconhece que a disciplina física é crucial para sua vida espiritual. Ele subjuga seu corpo para não se desviar do caminho.

  • ²⁵ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível.²⁶ Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.²⁷ Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. 1 Coríntios 9:25-27

    • C. Pregando a Outros, Ele Não Pode Ser Desqualificado (27): O maior medo de Paulo é, após pregar a outros, ser ele mesmo reprovado ou desqualificado do prêmio. Essa é a motivação máxima para sua disciplina pessoal.

Estudo Bíblico sobre 1 Coríntios 9:1-27 - Qual é o Prêmio que o Cristão deve Ganhar?

Veja também

PARA REFLETIR: O que a disposição de Paulo em abrir mão de seus direitos e confortos nos ensina sobre nosso próprio compromisso com o Evangelho? Onde podemos aplicar essa mesma mentalidade em nossa vida e em nosso ministério?


7 Coisas que a Ceia do Senhor Representa para Igreja

 O Sentido da Ceia do Senhor

Introdução: A Ceia do Senhor, apesar de ser um mandamento de Cristo, muitas vezes pode parecer irreal e sem significado em nossas vidas. Pode parecer um ritual vazio, gerando mais divagações do que meditação. 

Para resgatar o verdadeiro sentido, é essencial retornar aos fundamentos e entender o que a Ceia do Senhor realmente significa, o que ela faz e como funciona na vida do cristão e da igreja. Usando 1 Coríntios 11 como base, exploraremos sete pontos cruciais sobre o significado da Ceia do Senhor.

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1. A Ceia do Senhor Representa Nossa Unidade

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 10:14–16 e 11:17-34.

    • O Pão e o Cálice: Paulo não fala sobre participar magicamente do sangue ou corpo de Cristo, mas de uma comunhão ou fraternidade. O pão que partimos e o cálice que bebemos são uma expressão da nossa unidade como um só corpo em Cristo.

    • Um Só Pão, Um Só Corpo: O texto em 1 Coríntios 10:17 é claro: "Porque há um só pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos do único pão." A Ceia nos lembra que, embora sejamos muitos, pertencemos a um só corpo.

    • A Repreensão de Paulo: A atitude de Paulo em 1 Coríntios 11 é de repreensão forte e direta, algo incomum para ele. As divisões na igreja de Corinto, evidenciadas na Ceia do Senhor, eram um escândalo. Ricos comendo e bebendo à vontade, enquanto os pobres, que chegavam mais tarde, ficavam com pouco ou nada. Isso trazia as divisões da sociedade para dentro do rito que deveria expressar a unidade cristã.

    • Aplicação para o Presente: Embora não tenhamos os mesmos problemas de divisão na hora da Ceia, podemos trazer para a igreja nossas próprias divisões sociais, preconceitos e rivalidades. A Ceia é o momento de confessar nossa arrogância, nossos "superiores", e lembrar que somos todos pecadores resgatados por Cristo e pertencentes a um só corpo. Devemos esperar uns pelos outros (1 Co 11:33) e participar da Ceia como uma família unida em Cristo.


2. A Ceia do Senhor Representa Um Memorial

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 11:23-25.

    • Mandamento de Cristo: Jesus nos instrui a “fazer isso em memória de mim”. Este é um ato de recordação simples e direto.

    • Por que a Memória é Importante? Em nossa vida diária, a igreja lida com uma variedade de temas, desde doutrinas até questões práticas. É fácil se distrair e esquecer o cerne da nossa fé: a morte sacrificial de Cristo.

    • Voltar ao Essencial: A Ceia é um lembrete constante de que nossa esperança, redenção e a nova vida em Cristo dependem de Sua morte na cruz. É uma pausa intencional para meditar sobre o maior ato de amor já demonstrado.


3. A Ceia do Senhor Representa o Selo da Nova Aliança

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 11:25.

    • A Aliança em Seu Sangue: Jesus diz que o cálice é a "nova aliança no meu sangue". Sua morte não apenas nos perdoa, mas estabelece uma nova aliança com Deus.

    • Promessas da Nova Aliança: Esta aliança cumpre as profecias do Antigo Testamento, como Jeremias (lei escrita no coração) e Ezequiel (lavagem com água e recebimento do Espírito).

    • Certeza e Alegria: A Ceia nos lembra da fidelidade de Deus. Ele é um Deus de aliança, e Ele cumprirá Suas promessas, incluindo a de que "aquele que começou a boa obra em vocês, irá completá-la até o dia de Cristo Jesus".


4. A Ceia do Senhor Representa a Proclamação do Evangelho

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 11:26.

    • Proclamação do Evangelho: O texto diz: "Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês proclamam a morte do Senhor até que ele venha."

    • Alcance dos Não Crentes: A Ceia, embora seja um rito para os crentes, pode e deve ser uma oportunidade para explicar o evangelho aos não-crentes que a presenciam. Não participam, mas veem e ouvem a razão de o fazermos.

    • O Testemunho da Igreja: A Ceia se torna um testemunho visível e audível. Ao participar, os cristãos confessam sua fé no Cristo que morreu por eles, e os não-crentes podem testemunhar a profundidade e a verdade do evangelho.


5. A Ceia do Senhor Representa um Rito Temporário de Antecipação

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 11:26.

    • "Até que Ele Venha": A Ceia do Senhor não será celebrada na eternidade. Ela é um rito que aponta para o futuro, para o retorno de Cristo.

    • Olhar Para a Frente: Assim como os judeus no passado diziam "próximo ano em Jerusalém" ao celebrar a Páscoa, nós celebramos a Ceia lembrando que ela é uma antecipação do banquete messiânico no céu.


6. A Ceia do Senhor Representa a nossa Santificação

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 11:27-29.

    • Maneira Indigna: A advertência de Paulo não é sobre ser intrinsecamente indigno (somos todos), mas sobre aproximar-se da Ceia de maneira indigna. Isso significa participar enquanto se nutre o pecado e a amargura no coração, sem reconhecer o significado do corpo e do sangue de Cristo.

    • O Verdadeiro Sentido do Autoexame: O autoexame não é buscar perfeição, mas sim confessar a nossa condição pecaminosa e nos arrepender. Não é um momento para abraçar o pecado, mas para reconhecer que Cristo morreu por ele.

    • Consciência Plena: A participação na Ceia deve ser feita com a consciência de que é um rito que aponta para a morte de Cristo para o perdão dos pecados. Participar sem esse reconhecimento é blasfemo e atrai julgamento.


7. A Ceia do Senhor Representa um Alerta sobre o Julgamento de Deus

    • Fundamento Bíblico: 1 Coríntios 11:30-32.

    • Julgamento Temporário: Paulo afirma que a Ceia do Senhor pode trazer julgamento físico sobre os cristãos que a tratam de forma leviana. Ele sugere que a fraqueza, a doença e até a morte entre alguns crentes de Corinto foram resultado de sua participação indigna.

    • Discernimento de Si Mesmo: O propósito do julgamento não é a condenação final, mas a disciplina. Deus disciplina Seus filhos para que não sejam condenados com o mundo.

    • Amor de Deus e Piedade: Embora não possamos ligar todo sofrimento a um pecado específico, a Bíblia ensina que, em alguns casos, o pecado explícito pode trazer consequências. Isso mostra que Deus é santo e se importa profundamente com a pureza da Sua igreja.

7 Coisas que a Ceia do Senhor Representa para o Cristão
Veja também
  1. A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro da Nossa Fé 1 Coríntios 11:24-28
  2. 3 Coisas que  a Ceia do Senhor Significa para o Cristão
  3. Saiba porque você precisa examinar-se a si mesmo. 2 Coríntios 13:5

Conclusão: A Ceia do Senhor é um momento de alegria e seriedade. É um convite para abandonarmos nosso pecado, nos examinarmos e confessarmos nossas falhas. É o momento de lembrarmos que todas as nossas esperanças — nossa vida eterna, a presença do Espírito Santo e a promessa de um novo céu e uma nova terra — foram conquistadas por meio da morte de Jesus, a quem agora recordamos.

Venham, irmãos, e participem com alegria, em nome de Jesus, amém.


Quem foi Lia na Bíblia?

Quem Foi Lia na Bíblia? 

Introdução

Lia foi uma das esposas de Jacó, figura central no livro de Gênesis. Sua vida, embora desafiadora, oferece lições profundas sobre fé, perseverança e a busca por aceitação.

    • Sua Família:

        ◦ Pai: Labão (Gênesis 29:19)

        ◦ Irmã: Raquel (Gênesis 29:16)

        ◦ Irmãos: Mencionado em Gênesis 31:1

        ◦ Marido: Jacó (Gênesis 29:23)

        ◦ Filhos: Seis filhos e uma filha, listados em Gênesis 46:15-18.

        ◦ A Bíblia não menciona sua mãe.

Embora Jacó não a amasse, Lia sempre se esforçou para conquistar o carinho do marido, buscando ser submissa e agradá-lo.

Sua Pessoa

Aparência e Caráter

Lia não era considerada bonita. Gênesis 29:17 menciona que seus olhos eram fracos, e sua aparência menos atraente era motivo de desprezo (Gênesis 29:31-33).

Seu caráter, no entanto, era forte. Ela se opôs a Raquel, talvez por se sentir rejeitada (Gênesis 30:15; 29:30), e também confrontou Jacó, sabendo que ele amava mais a sua irmã (Gênesis 29:30-33).

Muitas mulheres hoje em dia têm um temperamento forte com seus maridos e familiares, prejudicando seus casamentos. O exemplo de Rute, que se deu bem com sua sogra (Rute 1:16-17), é um modelo a ser seguido. As esposas devem buscar ganhar seus maridos com um comportamento respeitoso e puro, como aconselhado em 1 Pedro 3:1-2.

Seu Problema

A Submissão ao Pai

Um dos principais problemas de Lia foi compactuar com o plano do seu pai. Ela concordou em enganar Jacó para se casar com ele no lugar de Raquel (Gênesis 29:23-26). Ao não se rebelar e tomar um lugar que não lhe pertencia, Lia demonstrou uma intenção questionável.

 A Bíblia é clara: o casamento requer que o homem e a mulher deixem "pai e mãe" para se tornarem "uma só carne" (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). A partir do casamento, o casal deve ser independente de seus pais.

A Busca por Reputação

Lia buscava ser bem-vista.

    • Com suas criadas: Desejava ser chamada de "bem-aventurada" (Gênesis 30:9-13).

    • Com sua irmã: Queria ser respeitada por ser quem era e por ter dado filhos a Jacó (Gênesis 30:15-20).

    • Com seu marido: Esperava ganhar o carinho dele (versículo 20).

    • Com Deus: Buscava agradar a Deus para agradar a Jacó (Gênesis 46:15).

Muitos buscam uma reputação baseada em bens materiais, trabalho, forma de falar, vestuário ou status social. No entanto, a reputação que agrada a Deus se baseia na submissão ao marido (Efésios 5:22, 33), assim como Sara e a mulher virtuosa de Provérbios 31:26-29.

A Competição

Lia vivia em constante competição com a irmã Raquel, que era bonita e tinha o afeto de Jacó desde o início. A competição se estendeu às criadas, que foram entregues a Jacó para gerar mais filhos (Gênesis 30:9-13, 20).

Sua Atitude

O Desejo de Agradar ao Marido

Apesar de seus problemas, a atitude de Lia era a de agradar a seu marido (Gênesis 29:31-34).

    • Ela queria ganhar o afeto de Jacó sobre Raquel (versículos 31-34; 30:8).

    • Ela foi submissa, aceitando deixar seu pai e construir uma vida separada com Jacó (Gênesis 31:14-16).

    • Ela demonstrou lealdade ao Deus de Jacó, diferente de Raquel, que roubou os ídolos de seu pai (Gênesis 31:30-34).

    • Lia fez Jacó feliz ao lhe dar filhos, o que era visto como uma bênção de Deus (Gênesis 29:31-35).


Veja também

  1. Quem foi Rei Acabe? 
  2. Quem foi Barnabé? O Exemplo Inspirador
  3. Quem foi Elcana? I Samuel 1 e 2

A Bíblia mostra que Lia conquistou o respeito e o carinho de Jacó. Ele a sepultou na mesma tumba que ele e seus pais, indicando uma aceitação final (Gênesis 49:31).

Jacó se apaixonou por Raquel por sua beleza exterior (Gênesis 29:17), sem olhar para o seu interior.


A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro da Nossa Fé 1 Coríntios 11:24-28

 A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro da Nossa Fé

A Ceia do Senhor é mais do que um simples ritual. Ela é um dos pilares da nossa fé, um momento sagrado que nos conecta diretamente com a obra de Jesus na cruz. Hoje, ao participarmos deste ato de adoração, vamos meditar sobre como a Ceia nos faz olhar para trás com gratidão, viver o presente com compromisso e nos encher de esperança para o futuro.

A Ceia é um memorial vivo. O objetivo principal é "lembrar de mim". O sacrifício de Cristo na cruz. A Ceia nos força a parar e refletir sobre o alto preço pago por nossa salvação e a obra redentora de Jesus.

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1. Passado: Memória Olhando para o que passou com Gratidão

A primeira dimensão da Ceia nos leva a olhar para trás. Jesus mesmo disse: “Fazei isto em memória de mim” (v. 24-25). Ao tomarmos o pão e o cálice, não estamos apenas lembrando de um evento histórico. Estamos trazendo a memória viva da morte e ressurreição de Jesus, não como um fato distante, mas como algo vivo e eficaz hoje. 

A lembrança nos mantém firmes no evangelho e nos impede de perder de vista o centro da nossa fé: a cruz.

Participar da Ceia é uma oportunidade de expressarmos nossa gratidão, não apenas pelo que Cristo fez no passado, mas também pelo que Ele continua a fazer em nossa vida hoje. É dizer com o coração: "Obrigado, Senhor, por ter morrido por mim".

Ação de Graças: Gratidão pela Salvação

A palavra “eucaristia” significa “ação de graças”. A Ceia é um momento para agradecer pelo sangue derramado e pelo corpo entregue por nós. Jesus, ao tomar o cálice, deu graças (Mateus 26:27). 

A Ceia é uma mesa de vitória, não de derrota. Nela, celebramos a obra consumada de Cristo, o perdão dos nossos pecados e a nossa nova vida Nele.

2. Presente: Proclamação e Testemunho com Compromisso

A Ceia do Senhor é também um ato de proclamação. Paulo nos diz: “Anunciais a morte do Senhor” (v. 26a). A Ceia é um sermão silencioso, uma confissão pública da nossa fé. Ela declara ao mundo e à igreja que cremos que Cristo morreu e vive por nós. 

Ao participarmos juntos, proclamamos a nossa confiança no poder da cruz e no sacrifício de Jesus.

A Ceia é um sermão silencioso, mas poderoso. Ao comer o pão e beber o cálice, nós "anunciamos a morte do Senhor" (1 Coríntios 11:26). É um testemunho público e visível do evangelho. Anunciamos ao mundo, e até mesmo aos que ainda não creem, que a nossa esperança está no sacrifício de Jesus.

Comunhão: A Unidade do Corpo de Cristo:

Participar da Ceia é um ato de comunhão. Em 1 Coríntios 10:16-17, o apóstolo Paulo nos lembra que, ao partilharmos o pão, temos comunhão com o corpo de Cristo (vertical) e, ao mesmo tempo, nos unimos uns aos outros como membros de um só corpo (horizontal). É um momento para reafirmar nosso amor uns pelos outros, restaurar relacionamentos e viver a nossa fé em comunidade.

 Autoexame: O Coração diante de Deus

A Ceia nos convida a um momento de introspecção. O apóstolo Paulo nos exorta: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice” (1 Coríntios 11:28). O autoexame não é sobre sermos dignos por mérito próprio, mas sobre participar com reverência e arrependimento. É um momento para confessarmos pecados, pedirmos perdão e reconhecermos a graça de Deus em nossas vidas.

A Ceia é um momento de autoavaliação. O exame não é para julgar os outros, mas para verificar o nosso próprio coração. É um tempo de confessar pecados, perdoar, buscar a reconciliação com Deus e com o próximo, e nos aproximar de Deus com um coração sincero.

3. Futuro: Expectativa e Esperança na Volta de Cristo

Finalmente, a Ceia nos faz olhar para a frente com esperança. Ela é um ato que praticamos “até que Ele venha” (v. 26b). Cada Ceia é um ensaio, um ensinamento do grande banquete que compartilharemos com Jesus em Seu retorno. Vivemos em uma espera ativa, firmes na promessa de que Cristo voltará para nos levar para casa.

A Ceia do Senhor não é apenas um olhar para o passado; ela também é um olhar para o futuro. Proclamamos a morte de Cristo "até que Ele venha" (1 Coríntios 11:26). 

Cada vez que participamos da Ceia, estamos nos preparando para o grande banquete celestial que teremos com o nosso Senhor em Sua volta. Ela nos mantém na espera ativa, firmes na promessa de que Cristo voltará.

A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro da Nossa Fé 1 Coríntios 11:24-28

Veja também

  1. 3 Coisas que  a Ceia do Senhor Significa para o Cristão
  2. A Importância da Adoração na Ceia do Senhor
  3. 5 Aspectos Fundamentais da Ceia do Senhor

Conclusão

Na Ceia, olhamos para trás e vemos a cruz, olhamos para dentro e vemos a nossa necessidade de graça, olhamos ao redor e vemos a família da fé, e olhamos para frente e vemos a eternidade. Participar da Ceia é reafirmar que pertencemos a Cristo, que somos gratos pelo que Ele fez e que vivemos na expectativa do Seu retorno.


Que esta Ceia seja um momento de profundo encontro com o Senhor e de renovação de sua fé.

Pregação sobre Fonte de Água Viva João 4:14

 Fonte Inesgotável de Água Viva

A  água viva é uma das imagens mais ricas e poderosas da Bíblia. Ela representa a vida, a purificação e a provisão divina que sacia a sede mais profunda da alma humana. Em um mundo de desertos espirituais e fontes secas, a Bíblia nos aponta para uma fonte que nunca se esgota, uma nascente que flui da própria casa de Deus.

"Mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna." (João 4:14)

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1. A Promessa de uma Fonte Eterna

A promessa de uma fonte eterna de água viva é central para a mensagem do evangelho. No encontro com a mulher samaritana, Jesus revela essa verdade de forma profunda:

A. Jesus se aproxima para oferecer vida: "Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber" (Jo 4:7). O diálogo começa com uma aproximação simples, mas com propósito eterno.

B. A fonte viva é revelada ao sedento: "Se tu conheceras o dom de Deus... tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (Jo 4:10). Jesus se apresenta como aquele que possui a água que sacia para sempre.

C. Quem bebe da água do mundo volta a ter sede: "Qualquer que beber desta água tornará a ter sede" (Jo 4:13). As fontes terrenas não satisfazem a alma humana.

D. A água de Jesus se torna fonte interior: "A água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água..." (Jo 4:14). Cristo não apenas sacia, mas transforma o crente em portador de vida.

2. Jesus como a Fonte Verdadeira

A identidade de Jesus como a fonte dessa água viva é inegável. Ele não apenas oferece a água, mas é a própria fonte.

"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." (João 7:38)

Essa passagem nos mostra que Jesus é o manancial de onde flui toda a vida espiritual. A fé Nele não é um ato passivo, mas uma conexão que transforma nosso interior em um rio que flui, levando vida e esperança a outros. É a fé em Cristo que nos capacita a ser canais da graça de Deus, levando a água viva para um mundo sedento.

3. O Convite para Saciar a Sede Espiritual

O convite para beber dessa água viva é dirigido a todos que sentem uma sede profunda, um vazio que nada neste mundo pode preencher. A Bíblia nos mostra que essa sede é real e universal.

"Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda a lágrima." (Apocalipse 7:17)

Essa imagem nos transporta para o futuro, onde a presença de Deus se manifestará plenamente. Ali, o Cordeiro de Deus, que é Jesus, nos guiará pessoalmente a essa fonte inesgotável. Essa passagem mostra que a água viva não é apenas para o presente, mas também a promessa de um futuro sem dor, tristeza ou lágrimas, onde Deus satisfará todas as nossas necessidades.

4. O Chamado Gratuito à Salvação

A beleza da oferta de Deus é que ela é totalmente gratuita. Não se pode comprar a água da vida, ela é um presente de Sua graça.

"E disse-me mais: Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, dar-lhe-ei de graça da fonte da água da vida." (Apocalipse 21:6)

Essa declaração é a culminação da história da salvação. Jesus, que se identifica como o princípio e o fim, oferece a salvação de forma gratuita. A única condição é a sede, o reconhecimento de nossa necessidade. A salvação não é uma recompensa por nossos méritos, mas um dom oferecido a todos que se aproximam com o coração sedento.

5. O Convite Aberto para Todos os Sedentos

A mensagem final da Bíblia ecoa um convite que se estende a toda a humanidade, sem restrições.

"E o Espírito e a noiva dizem: Vem! E quem ouve, diga: Vem! E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida." (Apocalipse 22:17)

Este é um chamado universal e urgente. O Espírito Santo e a Igreja (a noiva de Cristo) clamam juntos, convidando a todos. A oferta é para qualquer um que sinta sede e queira se aproximar. A porta está aberta, a fonte jorra e a água é de graça. A decisão é nossa.

Reflexão: A Fonte Flui da Casa de Deus

A profecia de Ezequiel 47 e Joel 3:18 nos revela a fonte da qual essa água viva flui: a casa de Deus. O rio que sai do templo é um símbolo da vida que emana da presença de Deus e se espalha, trazendo vida e cura por onde passa. Da mesma forma, a água viva que recebemos de Jesus nos transforma em canais de bênçãos, fazendo com que a vida de Deus flua através de nós para o mundo ao nosso redor.

Essa fonte não é afetada pelo tempo ou pelas estações (Zacarias 14:8). Ela é constante e eterna, uma provisão inesgotável para nossas mais profundas necessidades. Ela torna nossa vida frutífera (Apocalipse 22:1-2), nos purifica e nos fortalece para viver uma vida plena em Cristo.

Pregação sobre Fonte de Água Viva João 4:14
Veja também

Conclusão

A água viva não é uma promessa vazia, mas uma realidade acessível a todos. Se você tem sede, se sente um vazio que nada preenche, o convite é para você: venha e beba da fonte inesgotável de água viva que é Jesus.

Você já bebeu dessa água viva? Se sim, como ela tem fluído em sua vida?


Quem foi Rei Acabe?

 Um Estudo Aprofundado sobre o Rei Acabe

O rei Acabe, que governou Israel por 22 anos, é um dos personagens mais notórios do Antigo Testamento. Sua história, registrada principalmente nos livros de 1 e 2 Reis, serve como um alerta solene sobre os perigos da idolatria, da fraqueza de caráter e da influência de más companhias.

Fatos sobre Rei Acabe

A história de Acabe é uma teia complexa de falhas de caráter e decisões desastrosas. Analisar esses fatos nos ajuda a entender por que ele é lembrado como um dos piores reis de Israel.

Estabeleceu a Idolatria

Acabe não apenas tolerou a idolatria, mas a estabeleceu oficialmente em Israel. A Bíblia diz em 1 Reis 16:30-33:

"Acabe, filho de Onri, fez o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele... Tomou por mulher a Jezabel... e serviu a Baal e o adorou. E levantou um altar a Baal na casa de Baal que edificara em Samaria. Também fez um poste-ídolo; de modo que Acabe fez mais para irritar o Senhor, o Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que o antecederam."

Ele introduziu a adoração a Baal, um culto cananeu de fertilidade, e a Ashera, incentivado por sua esposa Jezabel. A idolatria de Acabe não foi apenas um desvio de fé, mas uma afronta direta ao Senhor, o Deus de Israel, que havia libertado seu povo do Egito.

Era Fraco de Espírito

Acabe é frequentemente retratado como um homem de vontade fraca. Em 1 Reis 21:4, depois que Nabote recusa vender-lhe a vinha, a Bíblia descreve Acabe como "abalado e indignado", indo para a cama, virando o rosto para a parede e recusando-se a comer. Essa atitude infantil e passiva revela sua incapacidade de lidar com a frustração. Sua esposa, Jezabel, então intervem, demonstrando uma força de vontade maligna que ele não possuía.

Foi Instrumento de sua Esposa Jezabel

A influência de Jezabel sobre Acabe é um tema recorrente. Ele se tornou uma ferramenta para as ambições dela, em vez de liderar com integridade. O versículo em 1 Reis 21:7 mostra Jezabel tomando o controle:

"Sua mulher Jezabel lhe disse: 'É este o seu ânimo? Levante-se, coma e alegre-se. Eu lhe darei a vinha de Nabote, o jezreelita.'"

Jezabel orquestra a morte de Nabote através de falsas testemunhas, um ato que Acabe, em sua passividade, permite que aconteça. O resumo de sua vida em 1 Reis 21:25 é devastador:

"Nunca houve ninguém como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, sendo instigado por sua mulher Jezabel."


A Ruína de Acabe

A ruína de Acabe não foi um evento único, mas uma série de profecias que se cumpriram em sua vida e morte.

Profetizada por Elias

Após o assassinato de Nabote, o profeta Elias confronta Acabe e proclama a ruína de sua casa. A profecia em 1 Reis 21:22 é terrível:

"Farei a sua casa como a casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aías, por causa da provocação com que você me provocou, e porque fez pecar a Israel."

Essa profecia anuncia o extermínio total da linhagem de Acabe. A destruição seria tão completa que os cães comeriam Jezabel e os urubus os descendentes de Acabe.

Profetizada por Micaías

Mesmo sabendo do destino de Acabe, Deus, em sua misericórdia, o avisa novamente. Na última batalha de Acabe contra a Síria, o profeta Micaías, desprezado por Acabe, é forçado a profetizar a verdade. Em 1 Reis 22:28, ele declara:

"Se você de fato voltar em paz, o Senhor não falou por meu intermédio."

A profecia de Micaías é clara: Acabe não retornaria da batalha. Apesar do aviso, Acabe ignora a profecia, se disfarça para entrar na batalha, mas é atingido por uma flecha "atirada ao acaso" por um soldado sírio. Sua morte, registrada em 1 Reis 22:37, é o cumprimento final da profecia. Os cães lambem seu sangue enquanto lavavam sua carruagem em Samaria, um eco direto da profecia de Elias sobre a morte de Nabote.

Algumas Referências Gerais

As referências a Acabe estão espalhadas em vários livros da Bíblia. A base de sua história se encontra em 1 Reis 16:29, onde ele ascende ao trono, sucedendo seu pai Onri. Outros versículos-chave incluem:

    • 1 Reis 17:1: O confronto com o profeta Elias.

    • 1 Reis 18:5: Sua busca por pastagens em tempos de seca.

    • 1 Reis 19:1: Relato sobre o desafio de Elias no Monte Carmelo.

    • 1 Reis 20:2: Uma de suas muitas batalhas contra os sírios.

    • 1 Reis 21:25: Um resumo sombrio de sua vida, enfatizando seu pecado.

    • 1 Reis 22:3, 20, 37: Sua morte na batalha e o cumprimento das profecias.

    • 2 Reis 10:1, 10: Referências à destruição de sua descendência.

    • 2 Crônicas 18:3, 21:6, 22:8: Confirmações de sua aliança e influência maligna sobre Judá.

    • Miqueias 6:16: O profeta Miqueias usa Acabe como exemplo de maldade, referindo-se aos "estatutos de Onri" e "todas as obras da casa de Acabe".

1 Reis 18:44

"Na sétima vez, o moço disse: ‘Aparece uma pequena nuvem, como a palma da mão de um homem, que sobe do mar.’ Então Elias disse: ‘Suba e diga a Acabe: Apronta o teu carro e desce, para que a chuva não o detenha.’"
Este versículo mostra Acabe em um momento de esperança e obediência. Após o dramático confronto de Elias com os profetas de Baal no Monte Carmelo, Acabe aceita o aviso de Elias e se prepara para a chuva. Este é um dos poucos momentos em que vemos Acabe agindo sob a direção do profeta de Deus, embora de forma reativa e não proativa. No entanto, sua obediência é de curta duração, pois logo em seguida, sua esposa Jezabel volta a dominar a situação.

1 Reis 21:2

"Acabe falou a Nabote, dizendo: ‘Dê-me a sua vinha, para que eu a transforme em horta, pois é perto da minha casa; em troca, eu lhe darei outra vinha melhor ou, se você preferir, darei o valor dela em dinheiro.’"
Aqui, vemos a cobiça de Acabe. Embora sua oferta pareça justa à primeira vista, ele deseja algo que não lhe pertence. Quando Nabote recusa a proposta com base na lei que proibia vender a herança da família, a reação de Acabe revela sua imaturidade e fraqueza de caráter. Ele fica "abalado e indignado" e se recusa a comer, permitindo que sua esposa Jezabel tome as rédeas da situação.

1 Reis 22:51

"Acazias, filho de Acabe, começou a reinar sobre Israel em Samaria no décimo sétimo ano de Josafá, rei de Judá, e reinou dois anos sobre Israel."
Este versículo marca a sucessão de Acabe por seu filho Acazias. A menção aqui é crucial para entender o legado de Acabe. A Bíblia continua a destacar a maldade da casa de Acabe e como a idolatria e o pecado do pai foram passados para o filho, que "andou no caminho de seu pai e no caminho de sua mãe, e no caminho de Jeroboão, filho de Nebate".

2 Crônicas 18:3

"Acabe, rei de Israel, perguntou a Josafá, rei de Judá: ‘Você quer ir comigo lutar contra Ramote-Gileade?’ Josafá respondeu ao rei de Israel: ‘Eu sou como você; o meu povo, como o seu povo; nós iremos com você para a batalha.’"
Esta passagem, paralela a 1 Reis 22, mostra a aliança desastrosa de Acabe com o rei Josafá de Judá. Acabe se alia a um rei justo para lutar em uma batalha que Deus havia profetizado que seria sua ruína. A resposta de Josafá demonstra a influência que Acabe exercia, mesmo sobre um rei piedoso, mostrando como a má companhia pode corromper. Josafá, no entanto, insiste em consultar um profeta do Senhor, o que leva à profecia de Micaías.

2 Crônicas 21:6

"Andou no caminho dos reis de Israel, como fez a casa de Acabe, pois a filha de Acabe era sua mulher; e fez o que era mau aos olhos do Senhor."
Aqui, vemos o impacto de Acabe em gerações futuras, especificamente no reino de Judá. O rei Jeorão, genro de Acabe (casado com Atalia, filha de Acabe e Jezabel), segue o exemplo maligno de seu sogro. A casa de Acabe se torna uma referência para a maldade, e sua influência se estende além de Israel, corrompendo a linhagem de Davi em Judá.

2 Crônicas 22:8

"Quando Jeú executava o juízo contra a casa de Acabe, achou os príncipes de Judá e os filhos dos irmãos de Acazias, que o serviam, e os matou."
Esta referência mostra o cumprimento final das profecias contra a casa de Acabe. A matança dos príncipes de Judá, que eram aliados de Acabe, é parte do juízo divino. Isso reforça a ideia de que o mal de Acabe não era isolado, mas tinha ramificações que precisavam ser totalmente erradicadas para purificar o povo.

Quem foi Rei Acabe?
Veja também
  1. Esaú
  2. Acã - Josué 7
  3. Balaão Números 22-23

Miqueias 6:16

"Porque são seguidos os estatutos de Onri e todas as obras da casa de Acabe, e vocês andam nos conselhos deles. Por isso, farei de você uma desolação e dos seus moradores, objeto de desprezo; e levarão sobre si o opróbrio do meu povo."
O profeta Miqueias usa a casa de Acabe como um exemplo clássico de desobediência e idolatria, muito tempo depois de sua morte. Isso indica que a maldade de Acabe não foi apenas um evento isolado, mas se tornou um "paradigma" de pecado para as gerações futuras. Os "estatutos de Onri" e as "obras da casa de Acabe" se tornaram sinônimos de apostasia e perversão da lei de Deus.

Pregação para o Dia dos Pais: 3 Atributos de um Pai Cristão


Verdadeiramente, o destino de nossa sociedade, estados, país e mundo depende de nosso testemunho, como pais, em meio à escuridão. Se nós deixarmos de brilhar como uma luz para eles, para que os homens possam ver a Cristo e serem salvos, eles não haverá esperança.

O Pai cristão tem importância fundamental nessa missão:

3 Atributos de um Pai Cristão que você precisa ter...

1. Pai Cristão Ensina

Tu as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te.Deuteronômio 6:7

Ensine, treine seus filhos - transmitindo habilidades e conhecimentos de uma forma que eles desenvolvam Prv 1:10; Prv 4, Prv 7:24; 22: 6

Isso deve começar com a sua própria sabedoria e Temor do Senhor Pv 1: 7Novamente lemos: “Corrige teu filho enquanto há esperança, e não poupe a tua alma do seu clamor” (Provérbios 19:18).

Corrija conforme apropriado para sua idade Prv 3:12; 13:24; 19:18; 22:15; 23:13; 29:17.Eli perdeu seus filhos porque se recusou a disciplinar, "porque seus filhos se fizeram vil, e ele não os reprimiu" (I Samuel 3:13)

Mas, a responsabilidade primária do pai não provoque a ira de seus filhosEfésios 6: 4

Um pai deve determinar e fornecer o que a criança precisa - nem sempre o que é desejado, Mat. 6: 8, 32-33 .

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2. Pai Cristão é Exemplo

O mundo precisa de pais genuínos : Pai que ame a Deus e sua palavra ; pais de fé , pais com caráter e coragem para enfrentar os desafios da paternidade, Ef. 6: 4 .

Ele é aquele que seus filhos copiarão, e ele precisa andar diante deles em dignidade cristã.

É absolutamente necessário que o pai continue na fé durante bons e maus momentos: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (I Cor.15:58). Quando as decisões são tomadas, ele deve reconhecer se comete erros, ele deve estar disposto a admitir. Honestidade e humildade não são sinais de fraqueza, mas de força espiritual.

Os pais devem ser respeitados e amados por seus filhos - e dignos de seu respeito e amor, Ef. 6: 1-3 ( Prov. 19:26; 30:17 ).

Pai (pater de uma raiz que significa “um nutridor, protetor, sustentador” ( Vine , 228).

Deus é nosso exemplo supremo de paternidade, 2 Cor. 6: 17-18 .

  • Progenitor (Pai da vida: Criador ; Novo nascimento / adoção), Jas. 1:18 ( Gal. 4: 5-7 ).
  • Provedor (Pai das luzes: Constância ), Jas. 1:17 .
  • Protetor (Pai das misericórdias: Conforto ), 2 Cor. 1: 3 ( Mat. 7:11 ).


3. Pai Cristão é Líder Espiritual

Ele deve observar a atitude e o crescimento espiritual de cada um no lar.

Seja o líder espiritual de sua casa, Jos . 24: 14-15 .Seja um marido atencioso e amoroso , 1 Ped. 3: 7 .

  • Ensinar os filhos a ser uma pessoa tratando a esposa.
  • Seja um exemplo do amor de Cristo por Sua igreja, Ef. 5:25 .
  • Ele deve servir a Deus com sinceridade e verdade, 24:14 .
  • Ele deve fazer escolhas que levem sua família a servir a Deus, 24:15 .

Adore, ore, sirva, seja um exemplo fiel.


Pregação para o Dia dos Pais: 3 Atributos de um Pai Cristão




Veja também:

Conclusão

O maior obstáculo à espiritualidade na vida de um jovem é a influência de um pobre lar cristão. Seja um Pai que ensina, exemplar e adorador

Pregação sobre Doação: Um ato de Amor

 Doar Segundo as Escrituras: O Propósito, a Alegria e o Resultado

A doação cristã não é apenas uma obrigação, mas um ato de adoração que reflete nosso coração e nossa fé. Para doar de forma que agrada a Deus, precisamos entender três princípios bíblicos essenciais: o propósito por trás da doação, a atitude de alegria com que o fazemos e os resultados proveitosos que vêm dela.

  • Temos um coração disposto a compartilhar? 2 Coríntios 8:12; Heb. 13:16
  • Estamos dispostos a praticar a doação no primeiro dia da semana? 1 Coríntios 16:1, 2
  • Procuramos oportunidades para fazer o bem ou ficamos desanimados ou indiferentes? Gálatas 6:1-10
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1. Doar com Propósito (1 Coríntios 16:1-2)

A doação bíblica é um ato intencional e priorizado.

    • Uma Prioridade: A doação não deve ser uma ideia de última hora, mas uma prioridade em nossas vidas. Paulo instrui a igreja de Corinto a separar uma quantia no "primeiro dia da semana". Isso nos ensina a planejar e dar de forma regular.

    • Abençoados para Abençoar: Lembre-se, somos abençoados por Deus não apenas para nosso próprio benefício, mas para que possamos ser canais de bênção para os outros (Efésios 4:28). A doação é uma forma de cumprir esse propósito divino.


2. Doar com Alegria (2 Coríntios 8:1-5)

A doação bíblica é feita com alegria e não por obrigação.

    • A Atitude Correta: A doação não deve ser vista como um fardo ou uma obrigação. Em vez disso, devemos reconhecer que é um privilégio participar da obra de Deus e ajudar nosso próximo.

    • Um Coração Voluntário: A Bíblia nos exorta a dar com alegria, não com tristeza ou por necessidade, pois "Deus ama quem dá com alegria" (2 Coríntios 9:7). A alegria na doação vem da compreensão de que estamos servindo a Deus e abençoando outros.


3. Doar com Propriedade (2 Coríntios 9:6-10)

A doação bíblica é feita com a certeza de que Deus nos recompensa e cuida de nossas necessidades.

    • A Lei da Semeadura: Embora não seja o motivo principal, a Bíblia ensina a lei da semeadura e da colheita. "Quem semeia com fartura, com fartura também colherá" (2 Coríntios 9:6). Jesus nos prometeu que "com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós" (Lucas 6:38). A doação reflete o nosso desejo de que outros recebam as bênçãos que Deus nos deu.

    • A Confiança em Deus: Não devemos ter medo de que a doação nos deixe em falta. Devemos confiar que Deus garantirá que tenhamos tudo o que precisamos (Mateus 6:24-34). A atitude de Jó, que louvou a Deus mesmo depois de perder tudo, é um lembrete poderoso dessa confiança (Jó 1:20-21).

Pregação sobre Doação: Um ato de Amor

Veja também

  1. As Cinco Marcas da Prudência na Vida Cristã
  2. Pregação sobre Zelo Espiritual
  3. O que posso fazer na Obra de Deus?

CONCLUSÃO

Estamos doando de acordo com as Escrituras? A doação é um reflexo do nosso relacionamento com Deus. Lembre-se de tudo o que Deus nos deu através de Jesus (João 3:16). Sua generosidade incondicional deve nos motivar a ser doadores melhores, com propósito, alegria e confiança.


10 Recompensas que Deus tem para aqueles que O temem

 10 Recompensas que Deus tem para aqueles que O temem

Hoje, vamos meditar sobre as recompensas que Deus tem para aqueles que O temem. O temor a Deus não é um medo paralisante, mas um profundo respeito e reverência que nos leva a obedecer à Sua vontade. A Bíblia nos revela que este temor não é em vão; ele nos abre as portas para receber as mais preciosas promessas.

Vamos explorar dez dessas recompensas que Deus tem para aqueles que O temem de coração.

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1. Deus Sempre se Lembrará de Você

Em Malaquias 3:16, lemos sobre aqueles que temem o Senhor: "Então aqueles que temeram ao Senhor falaram uns com os outros; e o Senhor atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome."

Deus nunca se esquecerá daqueles que O temem. Em um mundo de esquecimento, Sua promessa é de um memorial, um livro de recordação, que garante que a nossa fidelidade nunca passará despercebida.


2. Ele Guiará Seu Caminho

O Salmo 25:12 nos pergunta: "Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher." Em um mundo cheio de caminhos e decisões, Deus promete ser o nosso guia.

Ele nos ensinará o caminho que devemos andar. Ao temermos a Deus, nossa vida ganha direção. Ele nos guia em Seu caminho, como guiou Cornélio (Atos 10:1-2), nos livrando de escolhas erradas e nos conduzindo à Sua vontade.


3. Sua Alma Viverá em Prosperidade

A Bíblia nos garante que a prosperidade de Deus não é apenas material, mas, principalmente, da alma. Salmo 25:13 diz: "A sua alma pousará em prosperidade, e a sua descendência herdará a terra."

Se temermos a Deus, nossa alma encontrará descanso (Mateus 11:28-29). Essa prosperidade interior traz paz, refrigério e uma vida de bem-estar espiritual.


4. Deus Cuidará de Você

Salmo 33:18-22 nos assegura que "o olho do Senhor está sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia".

Se temermos a Deus, Ele nos cuidará em todas as circunstâncias. Como o Salmo 34:9 nos lembra: "Os que temem ao Senhor, nada lhes faltará." Sua provisão é completa, e Seu cuidado é uma garantia contra qualquer falta.


5. Sua Misericórdia Estará Sempre Contigo

O Salmo 103:11, 13 e 17 nos revela a extensão da misericórdia de Deus: "Pois, como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem."

A misericórdia de Deus é um amor que perdoa e uma bondade que não tem fim. Essa misericórdia estará sempre com aqueles que O temem, sendo um escudo constante contra as consequências de nossos erros.


6. Deus Ouve e Responde às Suas Orações

O Salmo 145:18-19 nos dá uma garantia poderosa para a nossa vida de oração: "Perto está o Senhor de todos os que o invocam... Ele cumprirá o desejo dos que o temem, ouvirá o seu clamor, e os salvará."

A oração daqueles que temem a Deus não é vã. Deus está perto deles, ouve seu clamor e cumpre seus desejos. O temor a Deus é a chave que abre a porta para o poder da oração.


7. Deus Dará Refúgio aos Que O Temem

Provérbios 14:26 nos diz: "No temor do Senhor há forte confiança e a seus filhos Ele dará refúgio." E o Salmo 115:11 repete: "Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; Ele é o seu auxílio e o seu escudo."

Em um mundo de incertezas, o temor a Deus nos dá um refúgio seguro. Ele é a nossa proteção, nosso escudo, e Nele encontramos uma confiança que não pode ser abalada.


8. Deus se Agradará e o Abençoará

O Salmo 115:13-14 nos diz claramente: "Ele abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes."

Deus se agrada daqueles que O temem e os abençoa. Sua bênção não tem limites de idade ou posição social; ela é para todos que O temem, desde os mais jovens até os mais velhos.


9. Estará Sempre Bem com Você

O temor a Deus nos dá uma garantia de bem-estar: "Todavia, sei eu bem que aproveitará para os que temem a Deus, para os que temem diante dele" (Eclesiastes 8:12).

Deus sempre favorecerá aqueles que O temem, pois Ele se agrada da sua atitude de coração (Salmo 147:11). Eles estarão bem porque a sua segurança não está nas circunstâncias, mas na fidelidade de Deus.


10. Você Será Abençoado, Feliz e Próspero

Finalmente, Provérbios 28:14 nos resume o resultado do temor a Deus: "Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal."

Todo aquele que teme a Deus é abençoado, feliz e próspero. Eles recebem todas as bênçãos de Deus, pois Sua felicidade e prosperidade vêm para aqueles que, com humildade, O reverenciam e obedecem.

10 Recompensas que Deus tem para aqueles que O temem

Veja também

  1. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã Salmos 30:5
  2. Vencendo aflições com bom ânimo João 16:33
  3. Fortalecimento Basta uma Palavra Lucas 5:5

O temor a Deus é a chave para uma vida de bênçãos e recompensas. Que possamos buscar um coração que O teme, para que possamos viver debaixo de Sua graça, Seu favor e Suas poderosas promessas.

3 Características de Josué Que o Levaram à Vitória

 Três Características de Josué Que o Levaram à Vitória

Josué foi um dos líderes mais notáveis da história de Israel. Ele sucedeu Moisés e conduziu o povo à conquista da Terra Prometida. Sua vida e suas vitórias não foram por acaso, mas resultado de características de caráter profundamente enraizadas. Vamos examinar três qualidades essenciais que fizeram de Josué um líder vitorioso.


1. Um Homem de Humildade e Servir

A humildade de Josué foi a base de sua liderança. Antes de se tornar um grande líder, ele estava disposto a servir.

    • Antes de Liderar, ele Serviu: Por quarenta anos, Josué serviu fielmente sob a liderança de Moisés no deserto. A Bíblia o descreve como "assistente de Moisés" e "seu servo" (Êxodo 24:13; 33:11). Josué não estava preocupado com sua posição, mas com a obediência e o serviço. Grandes líderes são, na verdade, aqueles que não têm problema em servir. Essa disposição de servir os prepara e os capacita para liderar no futuro.

    • Mesmo como Líder, Ele Serviu: Embora Deus o tivesse engrandecido diante de todo o povo de Israel (Josué 3:7; 4:14), Josué permaneceu humilde. Ele estava sempre disposto a servir a Alguém maior que ele: o próprio Senhor. O encontro com o "Capitão do exército do Senhor" (Josué 5:13-15) é um exemplo claro de sua humildade. Josué se prostrou e perguntou o que deveria fazer, mostrando que sua autoridade como líder não o impediu de se submeter. Grandes líderes não permitem que elogios lhes subam à cabeça; eles são humildes o suficiente para saberem quando é hora de servir novamente.


2. Um Homem de Fé e Confiança em Deus

A fé de Josué foi a força motriz por trás de sua liderança. Ele confiava plenamente em Deus, mesmo quando as circunstâncias pareciam impossíveis.

    • Na Missão de Espionagem: Quando Moisés enviou doze espias para inspecionar a Terra Prometida, dez deles voltaram com um relatório que demonstrou total falta de fé em Deus. Eles se concentraram nos gigantes e nas cidades fortificadas, esquecendo-se do poder do Senhor (Números 13:25-28). No entanto, apesar da forte "pressão dos colegas", Josué (junto com Calebe) demonstrou sua fé inabalável. Eles disseram: "Se o Senhor se agradar de nós, então ele nos fará entrar nessa terra... Não temais o povo da terra" (Números 14:6-9). Josué sabia que a força de Israel não estava em seu próprio poder, mas na fidelidade de Deus.

    • Na Queda de Jericó: As instruções de Deus para a conquista de Jericó eram totalmente incomuns: marchar em silêncio ao redor da cidade por seis dias e, no sétimo, marchar sete vezes, tocar as trombetas e gritar (Josué 6:1-5). Somente a plena confiança e fé no Senhor poderiam ter levado Josué a seguir instruções tão estranhas e ilógicas, mas ele o fez. Sua obediência de fé foi recompensada com a queda milagrosa das muralhas (Hebreus 11:30).


3. Um Homem da Palavra de Deus

A terceira característica fundamental de Josué foi sua profunda dedicação à Palavra de Deus. Seu sucesso estava diretamente ligado à sua adesão fiel à Lei do Senhor.

    • A Chave do Sucesso: Deus deixou claro para Josué que o seu sucesso dependia de cumprir "toda a lei que meu servo Moisés te ordenou" (Josué 1:7). Sua liderança e suas batalhas seriam bem-sucedidas se ele não se desviasse da Palavra de Deus.

    • Meditação Constante: Para garantir que isso acontecesse, Deus instruiu Josué a meditar na Lei "dia e noite" (Josué 1:8). A Palavra não deveria ser apenas um guia, mas uma parte intrínseca de seu ser, moldando seus pensamentos, decisões e ações. A meditação constante na Palavra foi o que manteve Josué humilde e cheio de fé.

3 Características de Josué Que o Levaram à Vitória
Veja também
  1. Pregação sobre Josué: Como conquistar a vitória? Josué 1:8 
  2. O que as Batalhas nos ensina? Josué  1: 1-9; 10-11: 16-23
  3. Jovem! Seja forte e corajoso Josué 1: 6-9


A vida de Josué nos ensina que a vitória na vida cristã não é alcançada por força ou poder humano, mas por um caráter moldado por Deus. Sua humildade, fé e dedicação à Palavra são modelos atemporais para qualquer pessoa que aspira a viver uma vida que honre a Deus e faça a diferença.

Você está cultivando essas três características em sua vida hoje?


Qual deve ser a Relação do Cristão com Objetos Religiosos Históricos?

 A Influência dos Objetos Religiosos Históricos 

Introdução

O Cristão evangélico deve fazer romarias?

Este artigo é baseado em uma pesquisa do Instituto de Economia e Finanças, Universidade de Lublin,  Polônia e explora a influência dos objetos religiosos históricos no ambiente externo, abrangendo desde suas funções fundamentais até os impactos sociais, culturais, econômicos e educacionais que geram. 

A Função Fundamental dos Objetos Sacros

A função primordial dos objetos sacros, incluindo os históricos, é o culto religioso, que se manifesta em diversas práticas e atividades. Entre as mais importantes estão:

Locais de culto: igrejas, capelas, mesquitas, sinagogas e outros locais servem como espaços para celebrações religiosas, rituais e orações. Muitos cristãos visitam igrejas em Israel e outros sítios.

Destinos de peregrinação: muitos objetos sacros atraem peregrinos de todo o mundo, movidos por fé, devoção ou busca por cura espiritual. Muitos cristãos viajam para Israel e outros sítios.

Preservação de relíquias: relíquias de santos e outros indivíduos venerados são guardadas e expostas em muitos locais sacros, atraindo fiéis e fomentando a devoção.

Oração: a oração individual e coletiva é um elemento central da vida religiosa e encontra nos objetos sacros um espaço propício para sua prática.

Funções Adicionais dos Objetos Religiosos Históricos

Com o passar do tempo, os objetos sacros históricos assumiram funções adicionais que complementam a sua função primordial. Entre elas podemos destacar:

Espaços culturais: muitos objetos sacros abrigam museus, exposições de arte e concertos, promovendo a cultura e a educação.

Atrações turísticas: a beleza arquitetônica, a história e o significado religioso dos objetos sacros os tornam destinos turísticos populares.

Locais de eventos: eventos sociais, como casamentos, batizados e festas, podem ser realizados em alguns objetos sacros.

Símbolos da identidade: os objetos sacros podem representar a identidade religiosa e cultural de uma comunidade, reforçando o senso de pertencimento.

Esferas e Tipo de Impacto dos Objetos Sacros Históricos

Os objetos sacros históricos exercem um impacto significativo no ambiente externo, influenciando diversas esferas da vida social:

Esfera cognitiva: permitem o aprendizado sobre diferentes crenças religiosas, sua história e importância cultural.

Esfera social: promovem a integração social, a identidade religiosa e o convívio entre pessoas de diferentes origens.

Esfera cultural: contribuem para a preservação da memória cultural, das tradições e do patrimônio artístico.

Esfera simbólica: servem como símbolos de fé, esperança e valores religiosos, além de representar a história e a identidade de uma comunidade.

Esfera econômica: geram renda através do turismo, da criação de empregos e da venda de produtos e serviços relacionados.

Esfera educacional: funcionam como ferramentas educativas, promovendo valores religiosos, éticos e o conhecimento da história e da cultura.

Qual deve ser a Relação do Cristão com Objetos Religiosos Históricos?


Conclusão

Os objetos religiosos históricos são mais do que locais de culto; são centros de fé, cultura, história e comunidade. Através de suas diversas funções e do impacto que exercem no ambiente externo, esses locais contribuem para o desenvolvimento social, cultural e econômico das comunidades em que estão inseridos. Compreender as múltiplas facetas dos objetos sacros históricos é fundamental para preservá-los e garantir que continuem a desempenhar seu papel vital na sociedade.

Observações:

Este artigo é um resumo de um estudo mais aprofundado. Para mais detalhes, consulte a literatura original citada no texto.

O estudo se concentra principalmente em objetos sacros históricos na Polônia, mas as conclusões podem ser aplicadas a outros contextos com adaptações.

É importante considerar as diferentes perspectivas e experiências relacionadas aos objetos sacros históricos, reconhecendo a diversidade religiosa e cultural.

Fonte:

Kotlińska, JB Objetos sacrais históricos como locais de oração - mas não apenas: rumo à multifuncionalidade. Religiões 2024 , 15 , 572. https://doi.org/10.3390/rel15050572

 

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